Holidays in Portugal - Praca do Comercio with Statue of King Jose 1st created by Joaquim Machado de Castro in 1775 in Lisbon

Sejamos claros: o Arco da Rua Augusta não é apenas mais uma paragem para fotos. É a porta de entrada da cidade e, francamente, a melhor lição de geografia de Lisboa que alguma vez terá. Toda a gente passa pelo arco, mas a maioria apenas olha para cima. O verdadeiro truque é subir. É lá que está a vista.

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História e significado deste monumento

Este Arco da Rua Augusta é a história de superação de Lisboa em pedra. Depois de o terramoto de 1755 ter arrasado a maior parte da cidade, construíram-no como uma grandiosa declaração de “ainda estamos aqui”. A primeira tentativa foi aparentemente um pouco simples, por isso demoliram-no e recomeçaram. O que vê hoje abriu finalmente em 1875.

Não o encare apenas sem expressão. Olhe para as estátuas. No topo, tem a Glória coroando o Génio e o Valor. Abaixo deles, um grupo de heróis nacionais com ar severo, incluindo o Marquês de Pombal, o homem que basicamente reconstruiu Lisboa. Não celebra uma vitória militar; celebra não ter sido derrotado por um desastre natural. E essa é uma história muito melhor, se me perguntar.

O que ver do miradouro e como aceder

Certo, aqui está a parte prática de que realmente precisa. Sobe-se lá através de uma porta no lado direito, ao olhar para o arco a partir da Rua Augusta. Irá comprar um bilhete (4,50€ por adulto), apanhar um elevador na maior parte do caminho, e depois subir uma escadaria em caracol final, estreita, com 74 degraus.

E depois está lá. E tudo faz sentido.

Para norte, olha diretamente para a Rua Augusta, um rio de pessoas a fluir entre edifícios. Para sul, a vasta e ensolarada Praça do Comércio abre-se para o Tejo. Pode ver o castelo numa colina, a catedral noutra, e a Ponte 25 de Abril a estender-se sobre o rio. É o único local que liga de forma tão coesa todo o centro de Lisboa. O meu conselho? Suba pela vista, mas é a história que dá significado a essa vista.

O que visitar perto da Praça do Comércio

Assim que estiver de volta ao chão, está no meio de tudo. A Praça do Comércio é aquela enorme praça que acabou de ver de cima. É impressionante, mas pode ser um túnel de vento. Os grandiosos edifícios pombalinos amarelos são maioritariamente escritórios governamentais, não atrações turísticas. A estátua no meio é do Rei D. José I, com um ar adequadamente régio no seu cavalo.

Daqui, tem opções. Pode caminhar para leste ao longo do rio até ao Cais das Colunas, os pequenos degraus de pedra que levam à água. Era a entrada formal para dignitários visitantes. Ou, caminhe para oeste. Em cinco minutos, chegará ao movimentado Cais do Sodré. É aqui que a cidade acorda. É o lar do Time Out Market para uma vasta oferta gastronómica, e da infame Rua Cor-de-Rosa para uma bebida mais tarde, quando o sol se põe.

O nosso guia essencial de visitas turísticas em Lisboa tem mais informações.

Dicas para tirar as melhores fotos

Sejamos honestos, vai tirar pelo menos uma foto. Toda a gente o faz. Por isso, mais vale tirar uma boa.

Esqueça tentar fotografar o arco diretamente por baixo. Só vai ficar com dor de pescoço e uma foto aborrecida. A melhor foto é de longe, olhando para a Rua Augusta a partir do norte, enquadrando o arco no final da rua. Faça isto ao fim da tarde, quando a luz é quente e incide corretamente na pedra.

Lá em cima, não aponte apenas a sua câmara para o rio. Vire-se. A vista diretamente para a Rua Augusta pedonal, com todas as multidões e artistas de rua, é muito mais interessante. É a foto que vale a pena.

E uma dica de profissional: a luz é quase sempre melhor de manhã para fotos viradas para o rio, pois o sol estará atrás de si.

Locais próximos para comer ou beber

Não encontrará uma refeição verdadeiramente excelente na praça imediata. É o centro turístico. Mas caminhe cinco minutos e as suas opções melhoram drasticamente.

Para um almoço rápido, autêntico e barato, dirija-se à Manteigaria Silva. É uma mercearia histórica com um pequeno balcão na parte de trás que serve pratos portugueses simples e excelentes, incluindo queijos, peixe, presunto e outros enchidos. É onde os trabalhadores do mercado comem.

Se quiser uma refeição sentada adequada, a Cervejaria Trindade é uma cervejaria histórica com paredes de azulejos deslumbrantes. É um clássico por uma razão.

Para uma bebida com vista, salte os bares genéricos no terraço. Em vez disso, encontre o terraço na San Gines chocolateria. Sim, é famosa pelos churros, mas o seu pequeno terraço oferece um ponto de vista surpreendentemente bom e discreto sobre os telhados da Baixa. É um local perfeito para um café ao fim da tarde, uma cerveja e uma sanduíche, ou um copo de Moscatel doce.

Descubra Lisboa a partir do seu Arco

O Arco da Rua Augusta é mais do que um item de lista de verificação. É o seu ponto de orientação. Dá-lhe uma perspetiva do local, tanto histórica como geograficamente. Vê como a cidade se encaixa, desde as consequências do terramoto até à cidade vibrante que Lisboa é hoje.

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